domingo, outubro 29, 2006


"E assim sou, futil e sensivel, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substancia da alma. Tudo em mim é a tendencia para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende."
(Fernando Pessoa)


[Todas as cozinhas tinham um relógio. Menos a minha.]

1 comentário:

Teresa disse...

Lindo texto esse de Fernando Pessoa. Identifiquei-me em parte com ele.
Desculpa, mas só agora pude vir agradecer o teu comentário no meu blog... Serás sempre bem vinda lá!

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