Percorri as paragens do autocarro uma a uma, de miocárdio aos pulos (disparava daqui até à China!).
As ruas, corri de soslaio, e, pelo vidro contemplava-te, encantada com a vergonha da tua mão que se aproximava da minha. Sustive a respiração até chegar a casa, ao som da chuva recapitulei a banda sonora dos últimos trinta minutos. Desenhei caminhos com o revirar dos olhos na pressa de encontrarem os teus e a cada cruzamento o desenfrear de sensações desarrumando o coração. Procuro atalhos para sair, mas acabo por me debater com os contornos do teu calor. Rendo-me, e assim afogo o meu Inverno em ti.
No fim, o abraço perdido no tempo.
Respirei!,
E pausadamente deliciei-me com o tamanho dos teus olhos, a generosidade do teu sorriso, o encanto da tua boca.
As ruas nunca mais serão as mesmas, e nós também não.
Há 17 horas
3 comentários:
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E gosto de ti.
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Eu não quero voltar a ser o mesmo!
e quando dá vontade de correr muito nunca mais seremos os mesmos e tudo fica mais bonito:)
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