domingo, maio 17, 2009

We'll always have Paris!



Não me canso de histórias de amor. Do amor gordo e inimaginável. Desde o momento que acordo até o sol nascer outra vez..
Exagerado, estonteante, desesperado, de uma vida ou de dois segundos, sublime, ingénuo e intenso. Tão simples quanto amor!

E não sei viver senão assim, em estado de permanente paixão, numa parafernália de sentimentos desde a ponta dos cabelos ao desenlaçar de cada nó que as feridas haviam dado.

Mas não quero. Não quero saber se é para sempre, para lá do sempre, para lá dos sentidos de todo o sempre... Para lá de mim, de tudo o que sou.
Bastam menos de cinco segundos e transmuda-se-me aquilo que sempre fui para o mais inigualável dos estados de que alguém pode-se abençoar.

Amor...

Orações infinitas por mais de uma vida. Ir ao mar sem saber nadar. Estar sempre lá para lá do Equador, do Oceano, do Evareste ou da Muralha da China. Sem fim, sem principio, sem explicação. De volta à posição fetal, cada batida do coração é amor. Amor de mãe.

Ir no comboio até ao fim do mundo para voltar no da manhã seguinte. Existir, falar, pensar, crescer e ser!
Há uma mão que estará sempre aqui para quando me vires cair. Amor de amigo.

Sim, amor...

E por fim, até os mostradores dos relógios param na vergonha de não saberem o que fazem. Sem poderem voltar atrás, chegam oito segundos para dizer o que é amor. Para ser amor.
Agora. Agora é amor!


"Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!"

Ps: Ao homem da minha vida. Amor de pai

1 comentário:

CuiShLe disse...

Tão lindo!!!! =D
Gosto tanto do que escreves!!! =')