Deixei-o correr o mundo. Saltar pelos vidros que parti, sempre sem chorar. E ele foi. Foi procurar o que lhe pertencia para um dia me devolver tudo outra vez. Não sabia. Não sabia se voltava, mas continuei ali sem chorar. Abri-lhe a porta e deixei-o ir. Tinha um nome bonito. Os cabelos mais negros e a pele mais doce. Mas não sabia quem era. Fechei a porta e ele foi. Correu oito planetas diferentes. Conheceu-as a todas uma a uma. Descobriu-se. Devorou o mundo. Um dia abri a porta e ele estava lá. A dar a volta à minha casa.
Abracei-o. E chorei.
2 comentários:
Em cada ponto final escreves uma história... Só tua, q só t pertence a ti... És incrível, mesmo! Amo ler. Amo inventar. Porque quando leio as tuas palavras fico enternecida... Porque cada palavra, cada vírgula, cada ponto final deixam uma enorme vontade d ler mais! E d nos deixar imaginar... Escreves para ti, mas deixas criar... simplesment lindo.. e só poderias ser tu!! gsto mt d ti, afilhada!!! Obrigada por me deixares voar qd t leio!! um enorme beijo!!
perfeito! e como o meu comment, vais ter muitos mais a elogiar o belo texto que escreves, como sempre.
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