quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Na asa do vento

São os elos que nos separam que me deixam assim, permanentemente ligada a cada defeito, não querer, mais que querer ou não poder querer, teu. Insuportávelmente amarrada ao mau e ao pior que no fim, onde só restamos nós, é sempre o melhor.

Não preciso que acredites no que te digo, basta leres-me até ao fim, que me prendas nestas letras tanto quanto te tinto nelas.
Perdoa-me o mau jeito, nunca ousaria descrever-te, mas é isto que me fazes, desmesurávelmente casada com o que sinto. E as palavras são pouco, tão pouco (leva-as o vento).

Já reparaste como a lua brilha muito mais quando a percorremos com os nossos olhos, quase que ofusca os meus, tão aguados, mas é impossível não me comover com este amor.

E enquanto não posso comprar o céu, olho para as estrelas e reservo uma constelação.


1 comentário:

Sweet Moments disse...

Passei por aqui e gostei.
Bonito texto.