Não preciso que acredites no que te digo, basta leres-me até ao fim, que me prendas nestas letras tanto quanto te tinto nelas.
Perdoa-me o mau jeito, nunca ousaria descrever-te, mas é isto que me fazes, desmesurávelmente casada com o que sinto. E as palavras são pouco, tão pouco (leva-as o vento).
Já reparaste como a lua brilha muito mais quando a percorremos com os nossos olhos, quase que ofusca os meus, tão aguados, mas é impossível não me comover com este amor.
E enquanto não posso comprar o céu, olho para as estrelas e reservo uma constelação.
1 comentário:
Passei por aqui e gostei.
Bonito texto.
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