quarta-feira, novembro 18, 2009

O nada

Chegou a casa quase sem ar, respiração lenta, passos tremidos, o olhar descaía-se sobre a casa e o corpo pendeu sobre o sofá. Peito contra nada, voz sem som, as pestanas teimavam em vacilar por entre imagens menos sóbrias e mais tristes. Restava-lhe o vazio que lhe enchia a alma. Doía-lhe tudo sem doer nada. Os nódulos na garganta amaldioaçavam-lhe a música, gritava sem sopro. Ensurdecia-a o silêncio.

De nada!

4 comentários:

Carla Dias disse...

até me doeu a barriga...
intenso*

Anónimo disse...

Lindo +_+

Anónimo disse...

Gostei ...expressa imensa intensidade

Unknown disse...

boa expressão..amiga se puderes visita o meu blog...vais gostar..assim o espero

Guidance and Protection*