Não nascemos carimbados de estupidez, com um atestado de masoquismo à mistura nem de uma desleal profusão de sentidos. Somos espelho de caminhos paralelos, de cada vértice onde se debruçam as nossas histórias e as deles. Somos combates de gerações, ou simplesmente combates, proficuamente delineados e perfidamente construídos. Somos um grito, um grito ensurdecedor de onde saltam decibéis de ajuda, de paz, de amor, de humanidade, de sinceridade, de loucura, da procura do bem estar, onde no fundo, só há lugar para um retrato fiel de uma palavra que faz a diferença!
Há quem lhe chame tanta coisa, eu chamo-lhe 'por favor, obrigada'!
"Talvez quem vê bem não sirva para sentir
E não agrada por estar muito antes das maneiras.
É preciso ter modos para todas as coisas,
E cada coisa tem o seu modo, e o amor também.
Quem tem o modo de ver os campos pelas ervas
Não deve ter a cegueira que faz fazer sentir.
Amei, e não fui amado, o que só vi no fim,
Porque não se é amado como se nasce mas como acontece.
Ela continua tão bonita de cabelo e boca como dantes,
E eu continuo como era dantes, sozinho no campo.
Como se tivesse estado de cabeça baixa,
Penso isto, e fico de cabeça alta
E o dourado sol seca a vontade de lágrimas que não posso deixar de ter.
Como o campo é vasto e o amor interior...!
Olho, e esqueço, como seca onde foi água e nas árvores desfolha."
Alberto Caeiro
E não agrada por estar muito antes das maneiras.
É preciso ter modos para todas as coisas,
E cada coisa tem o seu modo, e o amor também.
Quem tem o modo de ver os campos pelas ervas
Não deve ter a cegueira que faz fazer sentir.
Amei, e não fui amado, o que só vi no fim,
Porque não se é amado como se nasce mas como acontece.
Ela continua tão bonita de cabelo e boca como dantes,
E eu continuo como era dantes, sozinho no campo.
Como se tivesse estado de cabeça baixa,
Penso isto, e fico de cabeça alta
E o dourado sol seca a vontade de lágrimas que não posso deixar de ter.
Como o campo é vasto e o amor interior...!
Olho, e esqueço, como seca onde foi água e nas árvores desfolha."
Alberto Caeiro
5 comentários:
Já é tempo de olhares para a frente, de veres nos olhos de quem te vê um momento de vontade, porque mereces mais que um obrigada e jamais deves suplicar o que quer que seja. Olha para a frente porque na frente é que está o caminho, que tu mereces, pequena!
Índia! *.*
Adorei este. Está diferente, com uma perspectiva sobre um horizonte muito mais alargado. Um beijinho *
Tem de ser... A vida segue...
HUm eu conheço-te???
Tu andas na FDUP??
Sim, sou do primeiro ano de criminologia :) e tu??
beijinhus
se calhar já nos vimos por lá mas não sei mesmo quem es... :(
Linda*****
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