terça-feira, julho 22, 2008

Só há um primeiro lugar

"Se conseguisse «desentalar» a frase que me dói quase até ao esófago, seria: 'preciso de ti!'Preciso de ti como quem está disposta a perder anos de mau feitio. Preciso de ti como quem sobrevive à ideia deplorável de não ter mais para te dar. Preciso de ti como quem te grita só com os olhos sabendo que acabas sempre por reparar. Preciso de ti!"

Hoje ficam os erros. A intolerância da dor não esmagada e deixada para trás. Os certificados de amor perdidos, as noites desencantadas, a mecânica dos dias que me tiram o oxigénio quando não há justificação possível para nos termos desencontrado do caminho que trilhamos juntos.

Sim, é triste! Nasci contigo... E agora não tenho nada do que quero porque houve um momento em que me desencontrei de ti.

Permaneço no silêncio e vou sempre querer-te outra vez...

"O prazer deu lugar ao segredo. Os laços desfizeram-se dos nós que ainda nos prendiam. Queima-me por dentro não poder mais lembrar-te do beijo nem amarrar-me ao calor dos teus braços."

1 comentário:

.diana.alves. disse...

Minha querida, antes de mais gostaria de saber de onde foram retirados os belos excertos que por aqui deixaste. Gostei mesmo:)
Assim como gostei - tal como sempre - da capacidade que tu tão bem expressas em colocar sentimento nas palavrinhas que por aqui vais deixando:')
Se me permites, 'hoje' deveriam ficar os momentos perfeitos. A tolerância à dor como fazendo parte da vida. Os certificados de um amor antes (e ainda) sentido, as noites encantadas e os dias repletos de justificações desnecessárias porque só o sentir vale a pena. 'Hoje' devem ficar os encontros e reencontros dos trilhos outrora traçados e partilhados. Nada disso deve dar lugar à tristeza, NADA. Porque tudo, no fundo, vale a pena. Porque eu sei que tu te vais encontrar novamente, encontrando quem tão bem te faz. E continua a querer mais e mais. Continua a alimentar a ânsia tão necessária ao dia-a-dia:')
Um beijinho do tamanho do mundo*