quinta-feira, julho 12, 2007

Julgava-te perdido quando afinal me perdeste

Só agora percebi que o meu nome ainda te ecoava no peito. Que o meu cheiro rasgava-te a pele e as minhas palavras eram Odes em nome do nosso amor.
Fora de tempo!
Evaporei entre os gritos e a dor que me espancava a alma num latejar cada vez mais insuportável das palavras que não deviam ser ditas.
Fechei os olhos a todas as tuas tentativas e vendei o coração à tua presença que me fazia odiar-te até não me lembrar mais de te ter conhecido.
E afinal só me querias rasgar a pele e ecoar no meu peito o teu nome.
Mas as palavras estavam sujas e a minha paciência gasta. Os desejos adormecidos e os nossos sentidos numa encruzilhada sem a mesma direcção.
No meu peito já não saltavam as tuas letras e a minha pele não conhecia mais a tua voz!
Hoje os caminhos são outros! E o coração conhece novas direcções..


Insulta-me todas as minhas loucuras, mas vais sempre lembrar-te de como me chamo!

3 comentários:

mim disse...

É verdade minha amiga, "o coração conhece novas direcções", mas o teu nome e a presença de quem rasgava a pele não desaparece nunca...ainda que feches os olhos...mas psiu...venda-os e segue ;)*****

post demasiado lindo :)

gosto-te*

Anónimo disse...

há que seguir os outros caminhos e (re)descobrir o que há para além do habitual.


beijinho querida

.diana.alves. disse...

De facto, quando as palavras deixam de ser imaculadas, quando a paci�ncia se esgota e quando os desejos se tornam ap�ticos e em direc�es diferentes, o que apetece fazer � fechar os olhos e encerrar o peito. N�o � f�cil. Muitas vezes, fica sem uma brecha aberta que nos deixa espreitar para o ba� das recorda�es. Isso � sem d�vida, salutar.
Porque h� "nomes" que nunca se apagam...

Essa imagem � deliciosa:p
Beijinho grande*