domingo, outubro 18, 2009

Oh, l'amour!

A inocência da tenra idade assola os dias mais frios que se avizinham, as paisagens de Inverno que não aquecem ao cair da noite e por isso, sempre por isso, vão de encontro aos corações de manteiga que fazem da cabeça um espaço para o amor morar:

Não espero que me toques nos lábios, já tão pecados pela paixão. Que me envolvas entre lençóis de seda ou faças cruzar os dedos por entre caracóis já rasgados pelo vento.


Contraio fervorosamente as pálpebras, aperto-te contra o meu cérebro e espero que me beijes a alma, ou os olhos com a ponta dos dedos, que me abraces do outro lado do rio até adormecermos e deixes que os barcos marquem a fronteira dos nossos sonhos.

Quero que venhas comigo no autocarro, na minha cabeça, no bombardear de células que me fazem ir até ao fim do mundo durante a viagem. Quero que me magoes os pensamentos de tão magistrais que conseguem ser, que me faças acordar cedo quando ainda não adormeci.

Abraça-me com poesia e conta-me como foi o teu dia, com amor!

"What the world needs now is love, sweet love
No, not just for some, but for everyone"

3 comentários:

casa da poesia disse...

l'amour l'amour!!!...all you need is love love love!!!...

"vendo tudo quanto tenho"...???

CuiShLe disse...

Que lindo *

Susana Miguel disse...

aqui está uma menina-clara, uma menina bonita:) há muita ternura neste teu 8 segundos.